segunda-feira, agosto 20, 2018

QUAL A DIFERENÇA ENTRE MBR E GPT?

PARTIÇÕES DE HD - QUAL A DIFERENÇA ENTRE MBR E GPT?
Com a introdução do Windows 8 e com a adoção da problemática interface UEFI – (Extensible Firmware Interface Unificado) concebida para substituir a tradicional BIOS (Basic Input/Output System), houve também uma mudança no modelo de particionamento do disco rígido.
“MBR” ou “GPT são os modelos agora disponíveis, sendo que, apesar de arquiteturas diferentes, o GPT é considerado quase uma evolução do MBR.
Partições nos discos rígidos
Na prática, particionar é o ato de dividir um disco rígido em múltiplas unidades lógicas (partições), isto é, como se múltiplos discos existissem dentro do disco físico. Mas qual a estrutura de particionamento do disco? MBR (Master Boot Record) ou GPT (Guid Partition Table).
Master Boot Record (MBR)
O MBR é um standard antigo, que todos certamente conhecem, e que define a estrutura das partições, mantendo a informação sobre como as partições lógicas estão organizadas no disco. Usando esta estrutura, há mais limitações do que propriamente vantagens.
·       Um disco pode dividir-se num máximo de 4 partições primárias (Para contornar esta limitação é possível dividir o disco até 3 partições primárias e 1 partição estendida). Uma partição estendida pode dividir-se em múltiplas partições lógicas. Cada partição primária e lógica tem a sua própria letra de drive.
·       Como o MBR usa 32 bits para guardar informações das partições, cada partição apenas pode ter um tamanho máximo de 2 TB
·       Toda a informação das partições é guardada apenas num único local

No começo dos anos 80 os Hard Disks começaram a utilizar o formato MBR de particionamento, e isto é utilizado até hoje. Com a evolução do HD, em seu tamanho, velocidade e principalmente na capacidade de armazenamento, o gargalo foi se estreitando e chegamos ao limite de 2 TB.
Isto porque o MBR trabalha em 32 bits com os discos de 512 bytes por setor só era possível armazenar este valor 2 TB. Então veio a Intel e desenvolveu o GPT que por sua vez trabalha com alocação de 64 bits, aumentando a possibilidade para 8 ZB (ZETTABYTE).

Apenas por curiosidade:
1024 bytes = 1 megabyte (MB)
1024 megabytes = 1 gigabyte (GB)
1024 gigabytes = 1 terabyte (TB)
1024 terabytes = 1 petabyte (PB)
1024 petabytes = 1 exabyte (EB)
1024 exabyte = 1 zettabyte (ZB)
1024 zettabyte = 1 yottabyte (YB)
São MUITOS bytes…

 

Trabalhando com o GPT

Os computadores e notebooks mais recentes (a grosso modo, desde 2011) possuem este suporte na BIOS. Na verdade, na teoria todos os computadores com arquitetura 64 bits o aceitam. Além da memória RAM poder ser superior aos antigos 4 GB (depois de endereçados caem para 3,25 GB) o seu HD pode ser maior que 2 TB.
Ao instalar o Windows ou Linux, o gerenciador de pacotes já fará o trabalho ‘sujo’ para você e criará sua partição em conjunto com o firmware UEFI na BIOS.
Mas na prática muitos estão fazendo o downgrade de seu Windows 8 para o 7, e não conseguem utilizar a partição em GPT, ou mesmo não conseguem efetuar cópias de segurança com programas de terceiros.

Removendo a partição GPT

É muito simples, ao instalar o Win7, você deve excluir todas as partições existentes e criar uma partição primária ou, carregar seu sistema com um disco de boot do Windows 7 (por exemplo) e chegar na tela de prompt de comando, ou colocar o seu HD em modo secundário em um computador com o Windows 7 instalado e entrar no prompt de comando (como administrador) (EDITADO: Para entrar no prompt de comando no Windows 7, clique no botão INICIAR, TODOS OS PROGRAMAS, ACESSÓRIOS, então clique com o botão direito do mouse e escolha a opção, agora com o esquerdo, EXECUTAR COMO ADMINISTRADOR).

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